Há sete dias que não a vejo.
Para mim, uma lembrança.
Pra você, o sossego.
No primeiro dia disfarcei minha ansiedade,
entrei no mar e curei a saudade.
No segundo na cachoeira fiquei, pra lavar-te da minha pele.
Mais um dia, me sequei ao Sol.
No dia seguinte tatuei você nos meus versos.
Rabisquei você em minhas palavras.
Quinto, e ainda com resquícios seus.
Contado o sexto, dancei, te esqueci completamente por horas.
No último dia acordei sentindo sua falta.
Não pude nada fazer, fraco sou eu,
o tempo passou depressa.
Você ficou pra trás da minha corrente,
nem o sopro de uma ventania poderá trazer você de volta.
É melhor que assim seja, sem você.
Rafael Cunha
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
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