Por todas as estradas que percorreu, quero eu poder passar.
Por todos amores que amou, um dia quero amar.
Diante de toda a saudade que me deixa, um dia quero deixar.
Minha avó de pele mais linda, preta, sem negar.
Nos seus últimos cantarolava um repente tico-tico-tá.
Dos montes de Minas Gerais, ecoa sua vontade de viver,
nos abismos de pedra a me esperar.
Que os anjos lhe cuidem,
que suas cachaças e torresmos nos mantenham alegres e saciados.
Saudade de você minha nêga de cabelo ruim mais maravilhosos já vistos.
Rafael Cunha
terça-feira, 24 de julho de 2012
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