À gosto de um sabor,
com gosto de você.
Sentir o calafrio de um beijo quente,
ouvir as palavras que não queres me dizer.
Gosto assim, espontâneo como Agosto.
Que nele a raiva de um cão louco de amor,
atormenta as noites de espanto de um vizinho sem gosto de paixão.
Gosto do Agosto de hoje,
do antigo não me lembro mais.
À gosto de um novo amor,
francesa no meu menu de sabores ao meu gosto é você.
Rafael Cunha
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
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