quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Agosto

À gosto de um sabor,
com gosto de você.

Sentir o calafrio de um beijo quente,
ouvir as palavras que não queres me dizer.

Gosto assim, espontâneo como Agosto.
Que nele a raiva de um cão louco de amor,
atormenta as noites de espanto de um vizinho sem gosto de paixão.

Gosto do Agosto de hoje,
do antigo não me lembro mais.
À gosto de um novo amor,
francesa no meu menu de sabores ao meu gosto é você.



Rafael Cunha

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