Foges da rima do meu rochedo,
entrelaça suas asas a volta do farol.
Para se entristecer pelas quedas de minhas pedras.
Meus muros são de calcário, enfraquecidos pelo tempo.
Não suportam mais o ninho da sua cria.
Voa-te alma minha,
dance pelos ventos quentes que te levam às alturas.
Passe ao cisco de uma ponta minha,
e os piscos tome-os em goladas.
Atormentada siga no seu vôo confuso,
na notória tormenta do mar revolto em mim, pedras fracas.
Ache outro abismo para amar seu canto,
e aos prantos ficarei em minha quebras e quedas de cada pedaço de mim partir.
Não quero que me vejas assim,
Quebrando dos poucos ao fim.
Rafael Cunha
sexta-feira, 13 de julho de 2012
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Um comentário:
Seus poemas são todos ótimos! Parabéns!!!
Postar um comentário