segunda-feira, 16 de julho de 2012

Frio

O frio que sinto agora não se compara ao frio que tive na primeira vez em que lhe vi.
O de agora, não corta meus ossos em um vendaval, nem sequer congela meu coração em uma parada gélida.
Suas garoas não encharcam meus olhos de lágrimas na alegria em ver um ser dotado da formosura de tamanha grandiosidade como a sua.

O de antes, me sufocou,
parou meus órgãos para vê-la dançar e sorrir,
todo o meu sistema nervoso entrou em colapso.
Neste dia o frio congelou minhas mãos trêmulas,
minhas pernas bambas para no samba, sambar.
Já quando no forró, entrei em estado de choque,
paralisado.
Lá fora chorando,
sem você, com minha dor, dancei até o dia clarear.


Rafael Cunha

2 comentários:

Anônimo disse...

Adorei sua poesia, morna, quente, doce...cheia de belas imagens e os sentimentos brotam e sentem-se na pele, no coração...como iguais!Obrigada pela partilha. Continue sempre escrevendo e abrindo sua alma, pois sempre haverá outra para le-los e deliciar-se sonhando q sim, tudo pode acontecer e elevar os sonhos ao céu de sua vida.Beijos, beijos no coração, sempre!

Anônimo disse...

Adorei sua poesia, morna, quente, doce...cheia de belas imagens e os sentimentos brotam e sentem-se na pele, no coração...como iguais!Obrigada pela partilha. Continue sempre escrevendo e abrindo sua alma, pois sempre haverá outra para le-los e deliciar-se sonhando q sim, tudo pode acontecer e elevar os sonhos ao céu de sua vida.Beijos, beijos no coração, sempre!