As minhas vontades calam-se em havê-la perdido,
a nova paixão guia-me na escuridão da minha cegueira.
A vida de um poeta me enfurece em compará-lo,
escrevo o que sinto, não escrevo o que queres, é o que me resta.
Não sou poeta, sou um contador de histórias em versos fantásticos,
Meus versos são minhas bengalas na escuridão junto a paixão da inglesa Katarina.
- Quem sou então?
Sou o movimento dos sentimentos como a manada enfurecida pela fome de um leão.
O sapateado de cascos em terras empoeiradas para depois derrubado a paixão da minha carne devorada por um filhote, eu sou um morto, meus restos é o amor, pra você eternidade.
Rafael Cunha
quinta-feira, 12 de julho de 2012
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