Prefiro ver um filme.
Aquele que é revelado quimicamente.
O outro não existe.
Neste a projeção é um espetáculo,
sua tela é luminosa do centro, em degradê, aos cantos escuros.
Nele as lagartas alcançam o topo para virarem borboletas,
também ao topo chegam as girafas para seus brotos comerem.
Algumas tigresas se banham nos riachos,
como as gatas, ronronam ao ser acariciada em uma calçada qualquer.
E aos meninos telespectadores sem espaço,
entre braços de uma cadeira,
resta o esparramo em um final feliz.
Rafael Cunha
sexta-feira, 24 de julho de 2009
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