Se eu fosse um peixe nadaria até a espia,
pernadava até a boca, chegar a casa e ao ensacador nele esperar.
Se eu fosse um peixe isso eu faria,
para um caiçara entre as três visitas me encontrar.
Me retirar sem fôlego,
escurecer minha visão,
para ele minha vida doar.
Encher suas canoas de outros eus,
ele sujar-se com minhas escamas,
navegar nos mares ao norte do seu sudeste em paz.
Voltar para casa feliz,
aportar seu flutuante nas lindas e esperadas marinas,
para com meu cheiro uma boa noite a sua filha lhe dar.
Rafael Cunha
quinta-feira, 21 de junho de 2012
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