Queria ser um cometa,
que risca os céus dos mil planetas de amores,
carinha sincero as estrelas por onde passa.
Mil olhos infinitos irão me ver,
sem me tocar, sem a maciez de uma pele qualquer,
seus olhos fixar, eu apaixonado surgir.
Debaixo da palmeira, a brisa com cheiro de vida eterniza no seu abraço.
E eu, cometa, irei apenas passar para um segundo dia, talvez, voltar.
Rafael Cunha
quinta-feira, 7 de junho de 2012
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Um comentário:
Gosto muito, mas muito, de ver as marquinhas de altura que a poesia vai deixando na parede do quarto, marcada à caneta pela mãe.
primeiro porque a mãe da poesia não tem tanto tempo de marcar sua altura na parede, quem faz isso a criança sozinha com o braço em cima da cabeça com a caneta na mão.
e só quem nem é poesia nem sua parente é que repara seu real crescimento.
adoro a fuga a rimas que você tem tido.
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