Para a sereia dos meus mares furiosos deixo todos os meus amores encantados.
Tens o dever de entregar a ela todos os meus versos que aqui recitei.
Não escreverei mais uma centena de frases,
para agradar os olhos cegos de um amor.
Não esqueça de avisá-la que, dela, estou levando
o castanho dos seus olhos,
o amarelo dos seus cachos,
seus sorrisos tortos e indiretos,
junto aos ventos de um respiro aliviado.
Rafael Cunha
segunda-feira, 31 de maio de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário