Você é a abelha que alimenta meus estigmas,
faz minhas anteras lambuzarem os seus cílios.
Quem me faz contornar a face com meu pólen,
e se faz encher com meu néctar
para a prole de outros alimentar.
Eu me entrego a você,
para no seu vôo, me livrar.
Rafael Cunha
segunda-feira, 24 de maio de 2010
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