Se eu disser que vagaria todos os verões para vê-la.
Se eu disser que apagaria todos os relâmpagos para carinhar o seu chôro.
Você acreditaria em mim?
Eu faria tudo sem que soubesse nadar.
Faria tudo de olhos vendados, como um soldado.
Sem medo.
Percorreria os pampas, os encharcos, a secura.
E quando eu chegasse no mais belo mar lhe daria o nascer do Sol.
Repousaria adiante, o Sol em suas costas.
Lhe banharia ao mar.
Daria a você, eu.
Para vê-la jogar-me ao vento,
na primeira corrente de ar quente.
Rafael Cunha
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
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2 comentários:
te amo
Nossa... isso sim eh um poema de amor!! Lindo
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