Sentado, pensando ao sabor do mate, ela aparece.
Rosa, com óculos, linda.
Conversamos sobre as estrelas sob o luar de quinta-feira.
Dado a hora as portas se fecharam,
corremos pelas escadarias de emergência,
para encontrarmos uma saída.
Sem respostas, tomamos o rumo do incerto.
Dentre as quatro portas,
nos beijamos,
levemente,
com a calma de um desejo.
Hoje me resta a saudade de mais um beijo.
Rafael Cunha
domingo, 30 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Vitamina
Queria acordar depois de um sono grudados,
despertar com você ainda dormindo e preparar nossa mistura.
Usar a sedução de um morango, o perfume de uma maçã,
a doçura de um melão, a força das bananas, a polpa de uma pêra,
e a fonte de um leite.
Liquidificá-los em uma poção de amor,
gotas de carinho, pra você morena.
Te curar do mal,
te fazer o bem e te amar para todo o sempre.
Rafael Cunha
despertar com você ainda dormindo e preparar nossa mistura.
Usar a sedução de um morango, o perfume de uma maçã,
a doçura de um melão, a força das bananas, a polpa de uma pêra,
e a fonte de um leite.
Liquidificá-los em uma poção de amor,
gotas de carinho, pra você morena.
Te curar do mal,
te fazer o bem e te amar para todo o sempre.
Rafael Cunha
Trilha
Te seguirei pela trilha de suas forças,
para te segurar em um escorregão qualquer.
Levarei a mochila das nossas coragens,
e te alimentarei com todo meu amor.
Construirei ao entardecer nossa cama,
para o frio dissipar, e o calor chegar em nossos corpos.
Acordarei para pescar os peixes dos nossos almoços,
e você continuar a dormir seu sono profundo.
Lavaremos nossos rostos na gelada água do riacho,
mesmo que o acampamento seja no quintal de nossa casa,
a aventura de estar ao seu lado cria uma ligação forte aos corações.
Rafael Cunha
para te segurar em um escorregão qualquer.
Levarei a mochila das nossas coragens,
e te alimentarei com todo meu amor.
Construirei ao entardecer nossa cama,
para o frio dissipar, e o calor chegar em nossos corpos.
Acordarei para pescar os peixes dos nossos almoços,
e você continuar a dormir seu sono profundo.
Lavaremos nossos rostos na gelada água do riacho,
mesmo que o acampamento seja no quintal de nossa casa,
a aventura de estar ao seu lado cria uma ligação forte aos corações.
Rafael Cunha
domingo, 16 de setembro de 2012
Hoje Não
Hoje não sei oque escrever,
estou triste por ter sentido amor por você.
Triste em te esperar a cada minuto depois do último encontro,
e não te ver, não te sentir.
Hoje não quero escrever,
estou cansado por ter esperado você.
Cansado em me imaginar ao seu lado,
sorrindo nos seus lábios, dançando devagar com você.
Hoje não vou escrever,
estou sozinho por um dia ter encontrado você.
Sozinho e acompanhado da minha saudade,
da sua face, dos meus encantos pela sua voz.
Hoje não posso escrever,
se puder anote estas palavras ditas.
Anote oque puder, oque quiser,
depois leia-me como um conto de fadas.
Rafael Cunha
estou triste por ter sentido amor por você.
Triste em te esperar a cada minuto depois do último encontro,
e não te ver, não te sentir.
Hoje não quero escrever,
estou cansado por ter esperado você.
Cansado em me imaginar ao seu lado,
sorrindo nos seus lábios, dançando devagar com você.
Hoje não vou escrever,
estou sozinho por um dia ter encontrado você.
Sozinho e acompanhado da minha saudade,
da sua face, dos meus encantos pela sua voz.
Hoje não posso escrever,
se puder anote estas palavras ditas.
Anote oque puder, oque quiser,
depois leia-me como um conto de fadas.
Rafael Cunha
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
Favela
Estou morrendo.
Passo por passo, desço o morro em direção a morte.
Todos meus amores deixados em vielas por onde passo.
Morro de amor.
Das escadarias, os degraus uniformes das mentiras ditas à mim.
Do corrimão nasce o desejo em um toque.
Cada fio remendado, liga a minha mente e todos meus amores, lá em cima.
Desço o morro.
Na entrada da favela estou despido pela minha moral.
Fui alvejado por um amor perdido.
Agora, sucumbo a dor das antigas,
para reamar outra em uma nova vida.
Rafael Cunha
Passo por passo, desço o morro em direção a morte.
Todos meus amores deixados em vielas por onde passo.
Morro de amor.
Das escadarias, os degraus uniformes das mentiras ditas à mim.
Do corrimão nasce o desejo em um toque.
Cada fio remendado, liga a minha mente e todos meus amores, lá em cima.
Desço o morro.
Na entrada da favela estou despido pela minha moral.
Fui alvejado por um amor perdido.
Agora, sucumbo a dor das antigas,
para reamar outra em uma nova vida.
Rafael Cunha
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Ter novamente
Isso quando você me procurar.
Tentei dizer adeus.
Queria poder beijá-la, e dizer o quanto eu a amava.
Pudesse eu te deixar tranqüila com meu amor.
Me lembro de todos os momentos, eu e você juntos.
Todos eles em cada toque, a saudade.
Penso em você todos os dias da minha vida.
A cada instante penso em nós.
Queria ter te apagado.
Achar um erro e apagá-la de uma vez.
Não erraste, eu quem errou.
Não respiro sem seu carinho,
não consigo ser livre,
me sinto ligado a você.
Como um quebra-cabeça por fazer,
me falta uma peça, você.
Volte.
Te quero hoje. Sempre.
Rafael Cunha
Marquesa
Vou escrever um verso esta noite.
Ele não será de amor, pois no amor não existe a saudade.
Começarei a escrevê-lo com tinha azul piscina,
terminarei com canetas laranja de brasas.
Ensaio escrever as palavras em uma cartilha,
para você, Marquesa, pronunciar sem gaguejos por o chorarmos nós.
Cento e quatorze horas em um discurso de beijos.
Uma hora e quatorze minutos de vontades.
Onze minutos e quatro segundos de você, comigo.
Apaixonadamente em mim, princesa.
O ontem, te quero hoje.
Rafael Cunha
Ele não será de amor, pois no amor não existe a saudade.
Começarei a escrevê-lo com tinha azul piscina,
terminarei com canetas laranja de brasas.
Ensaio escrever as palavras em uma cartilha,
para você, Marquesa, pronunciar sem gaguejos por o chorarmos nós.
Cento e quatorze horas em um discurso de beijos.
Uma hora e quatorze minutos de vontades.
Onze minutos e quatro segundos de você, comigo.
Apaixonadamente em mim, princesa.
O ontem, te quero hoje.
Rafael Cunha
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