Nos meus jantares no dia de chuva de encharco,
era ela que sentou ao meu lado.
Na enxurrada do seu rio eu a observava molhada para caso nunca mais vê-la.
Ontem a reencontrei seca.
Linda, com seus colares e as vermelhas calças ao vento,
sapateava seus olhares entre as mesas ainda não servidas.
Quem nos apresentou foi Odila.
A fêmea, como um rio, me jogou junto as margens da sua paixão e me convenceu que nenhum dos meus novos amores lavaria minh'alma como ela.
Rafael Cunha
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
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2 comentários:
gostei muito!!!
Devo te admitir que não sou a maior fã de rima..gosto mais é disso, de prosinha poética, de palavras poéticas e da Odilia
(:
se bem que não cabia a mim chamar a coitada da Odila de Odilia (:
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