Para a sereia dos meus mares furiosos deixo todos os meus amores encantados.
Tens o dever de entregar a ela todos os meus versos que aqui recitei.
Não escreverei mais uma centena de frases,
para agradar os olhos cegos de um amor.
Não esqueça de avisá-la que, dela, estou levando
o castanho dos seus olhos,
o amarelo dos seus cachos,
seus sorrisos tortos e indiretos,
junto aos ventos de um respiro aliviado.
Rafael Cunha
segunda-feira, 31 de maio de 2010
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Apis mellifera
Você é a abelha que alimenta meus estigmas,
faz minhas anteras lambuzarem os seus cílios.
Quem me faz contornar a face com meu pólen,
e se faz encher com meu néctar
para a prole de outros alimentar.
Eu me entrego a você,
para no seu vôo, me livrar.
Rafael Cunha
faz minhas anteras lambuzarem os seus cílios.
Quem me faz contornar a face com meu pólen,
e se faz encher com meu néctar
para a prole de outros alimentar.
Eu me entrego a você,
para no seu vôo, me livrar.
Rafael Cunha
sexta-feira, 14 de maio de 2010
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Nuca
Quando no calor em um dia de Outono você levanta os cabelos para o sopro da brisa seca.
Poderia eu ser o calor para o ato ou a brisa para o sopro.
Rafael Cunha
Poderia eu ser o calor para o ato ou a brisa para o sopro.
Rafael Cunha
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Carona
Em meio as chuvas de Abril sentou-se ao meu lado.
Daqui, a levarei aos seus leitos para nunca se molhar, de tristeza.
Tempos atrás errei seu endereço,
para hoje te achar entre outros recados.
Do meu convite em massa
derreto os sorvetes em ansiedade,
para outra vez na noite de uma sexta-feira,
vê-la na reprise de um filme.
Rafael Cunha
Daqui, a levarei aos seus leitos para nunca se molhar, de tristeza.
Tempos atrás errei seu endereço,
para hoje te achar entre outros recados.
Do meu convite em massa
derreto os sorvetes em ansiedade,
para outra vez na noite de uma sexta-feira,
vê-la na reprise de um filme.
Rafael Cunha
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