Queria que não houvesse mentira.
Poderia Deus ter criado o mundo sem ela.
- A outra a maça não me daria, na sua falta, me envenenaria com a uva fermentada, para eu bêbado não sentir a água gelada da ressaca, o gosto do vômito na sua boca ou o escarro de um presente cheio de mentiras embrulhados com ingratidão e laços de traição.
Mas ele a criou e deu uma porção a todos os seres, para se afogarem em suas línguas e desintegrarem com seu orgulho.
- Eu prefiro as sóbrias, que respiram a terra, que cheiram perfumes e disfarçam o que há de podre no seu amor mentiroso.
Rafael Cunha
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
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