"Um brinde aos sonhos interrompidos e aos pesadelos sonhados." - Rafael Cunha
Muito sério, ultimamente tenho me achado estranho. Na verdade, sempre.
Minha cabeça está a mil, imagino muitas coisas ao mesmo tempo, nada se encaixa a princípio mas depois alivia e chego em alguma conclusão e então fico de boa.
Vou dar um exemplo de 1 minuto de pensamento do Rafa em um momento X qualquer, pelo amor de Deus, sem pretenções.
: Assistindo a um filme vi um banco de madeira - nada de especial - embora o enredo do filme seja o máximo, fiquei com o banco na minha mente e imaginei se este banco era colado em suas partes ou se era simplismente encaixe de madeira, conclui que era colado pelas posições dos pés e travessas e que se fosse de encaixe seria assim: A imagem do banco se refaz na minha mente.
Louco? Então, um pouco. Imaginar isso para um profissional de design ou algo parecido até rola, agora, Eu?? Quem sou eu??
Isso é pouco do que imagino. Dentre bizarrices, imagino também coisas como:
- No Metrô se houver uma inundação, por onde eu escapo? Crio tudo na mente e incluo quem eu salvaria naquela mesma hora.
- Num dia de chuva eu tenho vontade de dar carona no meu guarda-chuva para quem não o tem.
É observar as coisas.
Meu amigo ErickSan quando falou sobre a criação de corais e animais marinhos me disse:
- Quando a água estiver ruim é hora de trocar e adicionar os sais.
- Como vou saber?
- Vai saber é só observar.
- Tá, mas observar oquê?
- Você vai ver você vai saber.
Caramba, assim não dá. Mas deu. Cara é uma coisa de sentir, sentir que os corais estão murchos e que os peixes não estão bem. É estranho mas é observar, não sei mostrar quando eles estão bem ou não, coisa de pai em saber que algo não anda bem.
Batata!
Acho q isso vem do cinema. De tentar ter a solução antes do problema, se o banco quebrar, e o Metrô inundar, se caso chover ou se a concentração de amônia estiver alta no meu aquário, é tarde demais eu já pensei tudo antes.
quarta-feira, 2 de julho de 2008
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