As ondas como cavalos furiosos,
Cavalga na direção da terra e se quebra na areia.
Tenta a custo de pedra e chão, chegar.
Todos avisam, mas ela tenta sempre.
Pinta no rosto, vestido colorido, forma de biscoito.
Pegue tua canoa e a mostre o caminho.
Oferenda de cheiro, sabor, goiaba vermelha.
Sons de periquitos.
Gritos de bugio.
Folhas de louro.
Poderosa natureza, ei tua filha nascida da terra,
te mostra o sabor do mel que não alcança.
Trindade, olhe por esta tua herdeira, filha desta terra de areia.
Cabelos te mostra as cores claras, da pele a cor do jambo.
Senhor das barbas e garfos,
guie esta tua filha vinda das profundezas.
Mostra-lhe o turquesa de tuas águas e a forma de tuas ondas.
Ensina-lhe o amor escondido no horizonte, junto ao Sol de todas as manhãs.
Aponta-lhe o Vênus nesta noite escura.
Rafael Cunha
sábado, 26 de julho de 2008
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