Nas montanhas altas deslizam as encostas.
Nos pés de carambolas nascem as estrelas.
Nas folhas de oliva, o verde dos seus olhos.
Em cada horizonte, o seu sorriso.
Em cada verso, mais certeza.
Numa fonte, por você, o meu amor .
rafael cunha
terça-feira, 29 de julho de 2008
sábado, 26 de julho de 2008
Domar
As ondas como cavalos furiosos,
Cavalga na direção da terra e se quebra na areia.
Tenta a custo de pedra e chão, chegar.
Todos avisam, mas ela tenta sempre.
Pinta no rosto, vestido colorido, forma de biscoito.
Pegue tua canoa e a mostre o caminho.
Oferenda de cheiro, sabor, goiaba vermelha.
Sons de periquitos.
Gritos de bugio.
Folhas de louro.
Poderosa natureza, ei tua filha nascida da terra,
te mostra o sabor do mel que não alcança.
Trindade, olhe por esta tua herdeira, filha desta terra de areia.
Cabelos te mostra as cores claras, da pele a cor do jambo.
Senhor das barbas e garfos,
guie esta tua filha vinda das profundezas.
Mostra-lhe o turquesa de tuas águas e a forma de tuas ondas.
Ensina-lhe o amor escondido no horizonte, junto ao Sol de todas as manhãs.
Aponta-lhe o Vênus nesta noite escura.
Rafael Cunha
Cavalga na direção da terra e se quebra na areia.
Tenta a custo de pedra e chão, chegar.
Todos avisam, mas ela tenta sempre.
Pinta no rosto, vestido colorido, forma de biscoito.
Pegue tua canoa e a mostre o caminho.
Oferenda de cheiro, sabor, goiaba vermelha.
Sons de periquitos.
Gritos de bugio.
Folhas de louro.
Poderosa natureza, ei tua filha nascida da terra,
te mostra o sabor do mel que não alcança.
Trindade, olhe por esta tua herdeira, filha desta terra de areia.
Cabelos te mostra as cores claras, da pele a cor do jambo.
Senhor das barbas e garfos,
guie esta tua filha vinda das profundezas.
Mostra-lhe o turquesa de tuas águas e a forma de tuas ondas.
Ensina-lhe o amor escondido no horizonte, junto ao Sol de todas as manhãs.
Aponta-lhe o Vênus nesta noite escura.
Rafael Cunha
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Quem dança?
Aquele sereno que dança no clarão da Lua,
faz de você um homem resfriado.
O abóbora da brasa esquenta suas costelas.
O banho de estrelas o molha de alegria.
Se você não sente nada disso, és um homem morto.
Rafael Cunha
faz de você um homem resfriado.
O abóbora da brasa esquenta suas costelas.
O banho de estrelas o molha de alegria.
Se você não sente nada disso, és um homem morto.
Rafael Cunha
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Viver
Vivi de várias maneiras.
Limpída como a água, e sorridente.
Sorriso do tamanho de uma roda gigante.
Radiante como a Lua que reflete os olhos do Sol.
Imagine que vivi pra vocês,
seja uma fonte inteira,
de vontade,
de imaginação,
de suposta como é.
Vivi de gosto como água,
ingere alegria e sacia a alma.
Cada palavra entre as cartas ocultas palpita o coração.
Rafael Cunha
Limpída como a água, e sorridente.
Sorriso do tamanho de uma roda gigante.
Radiante como a Lua que reflete os olhos do Sol.
Imagine que vivi pra vocês,
seja uma fonte inteira,
de vontade,
de imaginação,
de suposta como é.
Vivi de gosto como água,
ingere alegria e sacia a alma.
Cada palavra entre as cartas ocultas palpita o coração.
Rafael Cunha
sábado, 12 de julho de 2008
Obrigado
Obrigado pelas palavras de amor.
Obrigado pelas louças não lavadas.
Quero agradecer também os novos amigos conhecidos e pelas broncas dadas.
Agradeço os olhos direcionados para o horizonte e à mim.
Os corações apertados e os ciúmes relacionados.
Pelos não jantares que terminaram em café e pelos não almoços que terminaram em jantares.
Os sonhos interrompidos e os pesadelos sonhados.
Os bolos e trufas recebidos, e a raiva relacionada;
De atrasos.
De carinhos.
De flores não dadas.
Obrigado pelas vontades não realizadas.
De poucas vezes, agradeço em desejar você.
rafael cunha
Obrigado pelas louças não lavadas.
Quero agradecer também os novos amigos conhecidos e pelas broncas dadas.
Agradeço os olhos direcionados para o horizonte e à mim.
Os corações apertados e os ciúmes relacionados.
Pelos não jantares que terminaram em café e pelos não almoços que terminaram em jantares.
Os sonhos interrompidos e os pesadelos sonhados.
Os bolos e trufas recebidos, e a raiva relacionada;
De atrasos.
De carinhos.
De flores não dadas.
Obrigado pelas vontades não realizadas.
De poucas vezes, agradeço em desejar você.
rafael cunha
quarta-feira, 2 de julho de 2008
Frases.
"Um brinde aos sonhos interrompidos e aos pesadelos sonhados." - Rafael Cunha
Muito sério, ultimamente tenho me achado estranho. Na verdade, sempre.
Minha cabeça está a mil, imagino muitas coisas ao mesmo tempo, nada se encaixa a princípio mas depois alivia e chego em alguma conclusão e então fico de boa.
Vou dar um exemplo de 1 minuto de pensamento do Rafa em um momento X qualquer, pelo amor de Deus, sem pretenções.
: Assistindo a um filme vi um banco de madeira - nada de especial - embora o enredo do filme seja o máximo, fiquei com o banco na minha mente e imaginei se este banco era colado em suas partes ou se era simplismente encaixe de madeira, conclui que era colado pelas posições dos pés e travessas e que se fosse de encaixe seria assim: A imagem do banco se refaz na minha mente.
Louco? Então, um pouco. Imaginar isso para um profissional de design ou algo parecido até rola, agora, Eu?? Quem sou eu??
Isso é pouco do que imagino. Dentre bizarrices, imagino também coisas como:
- No Metrô se houver uma inundação, por onde eu escapo? Crio tudo na mente e incluo quem eu salvaria naquela mesma hora.
- Num dia de chuva eu tenho vontade de dar carona no meu guarda-chuva para quem não o tem.
É observar as coisas.
Meu amigo ErickSan quando falou sobre a criação de corais e animais marinhos me disse:
- Quando a água estiver ruim é hora de trocar e adicionar os sais.
- Como vou saber?
- Vai saber é só observar.
- Tá, mas observar oquê?
- Você vai ver você vai saber.
Caramba, assim não dá. Mas deu. Cara é uma coisa de sentir, sentir que os corais estão murchos e que os peixes não estão bem. É estranho mas é observar, não sei mostrar quando eles estão bem ou não, coisa de pai em saber que algo não anda bem.
Batata!
Acho q isso vem do cinema. De tentar ter a solução antes do problema, se o banco quebrar, e o Metrô inundar, se caso chover ou se a concentração de amônia estiver alta no meu aquário, é tarde demais eu já pensei tudo antes.
Muito sério, ultimamente tenho me achado estranho. Na verdade, sempre.
Minha cabeça está a mil, imagino muitas coisas ao mesmo tempo, nada se encaixa a princípio mas depois alivia e chego em alguma conclusão e então fico de boa.
Vou dar um exemplo de 1 minuto de pensamento do Rafa em um momento X qualquer, pelo amor de Deus, sem pretenções.
: Assistindo a um filme vi um banco de madeira - nada de especial - embora o enredo do filme seja o máximo, fiquei com o banco na minha mente e imaginei se este banco era colado em suas partes ou se era simplismente encaixe de madeira, conclui que era colado pelas posições dos pés e travessas e que se fosse de encaixe seria assim: A imagem do banco se refaz na minha mente.
Louco? Então, um pouco. Imaginar isso para um profissional de design ou algo parecido até rola, agora, Eu?? Quem sou eu??
Isso é pouco do que imagino. Dentre bizarrices, imagino também coisas como:
- No Metrô se houver uma inundação, por onde eu escapo? Crio tudo na mente e incluo quem eu salvaria naquela mesma hora.
- Num dia de chuva eu tenho vontade de dar carona no meu guarda-chuva para quem não o tem.
É observar as coisas.
Meu amigo ErickSan quando falou sobre a criação de corais e animais marinhos me disse:
- Quando a água estiver ruim é hora de trocar e adicionar os sais.
- Como vou saber?
- Vai saber é só observar.
- Tá, mas observar oquê?
- Você vai ver você vai saber.
Caramba, assim não dá. Mas deu. Cara é uma coisa de sentir, sentir que os corais estão murchos e que os peixes não estão bem. É estranho mas é observar, não sei mostrar quando eles estão bem ou não, coisa de pai em saber que algo não anda bem.
Batata!
Acho q isso vem do cinema. De tentar ter a solução antes do problema, se o banco quebrar, e o Metrô inundar, se caso chover ou se a concentração de amônia estiver alta no meu aquário, é tarde demais eu já pensei tudo antes.
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