Ontem fui dançar.
Dancei entre os corpos juntos de amor.
Sem ninguém.
Tomei as cevadas.
Me molhei com os amargos.
E meu corpo, envenenado.
Voltei.
Os corpos suados,
os beijos doces,
quando rodopiados,
se perdem em ilusão.
Chorei.
Sentado em uma varanda,
com os joelhos já travados.
Balancei.
Rafael Cunha
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
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