Há dois sábados, na garoa,
dirigimos nosso carro velho,
em direção a nossa cama.
Há quinze dias,
nos cobríamos em cobertas macias.
Mergulhávamos na piscina azul,
conversávamos em espumas quentes.
Há poucos dias,
desligamos a luz do palco de nossas emoções,
e assim mudar o cenário,
para acendê-la no vazio de hoje, sem ela.
Amanhã,
vou cantar em outros ouvidos,
encenar noutros teatros,
iluminar outros ares,
e acreditar em outros textos.
Rafael Cunha
domingo, 30 de junho de 2013
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