quinta-feira, 24 de maio de 2012

Jardim

Suas borboletas voaram entre os perfumes dos meus lençóis,
As pretas terras revigoraram os meus colchões,
Fora contruido uma vila de amor entre meus travesseiros,
com casas, casarões, jardins e crianças na colheita de amoras doces.

Seu amor depois de passado, transformou-se em um dragão,
dizem alguns que assombra a vila, mas na minha versão,
é ele o protetor do amor que ali incide e não seja dispersado por outras ventanias.
Apenas sua chama recai como amor desta vila de quatro cantos.

Rafael Cunha

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