Meu último.
Você colhe as amoras para as crianças.
No final da tarde de Sol,
recolhe as roupas do varal.
Coloca as galinhas no galinheiro,
lava a mão de nossas crianças.
Com os cabelos mais belos, preso.
Enxágua as roupas no rio dos meus sonhos.
A correnteza leva todos eles para longe de suas mãos.
Volta para seu lar, em frente a baía cristalina de antes.
Prepara o jantar,
esperando a garoa ir para o outro lado da ilha.
Olha seus cachorros,
de pés no chão, sorri.
E diz que me ama pelo resto dos seus dias.
Rafael Cunha
segunda-feira, 25 de maio de 2009
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3 comentários:
eu consigo, perfeitamente, visualizar a cena...
e eu queria saber detalhar com pelo menos um décimo de beleza que vc coloca em suas palavras!
=)
Você é lindo! Eu quero fazer parte deste seu mundo.
Pode?
poesia... vc eh romantico? o unico romantico q eu conheci eu fiz o favor d matar...e quero me matar por ter matado ele...
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