sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Agora sou eu.

Bem, após receber algumas propostas de casamento e admiráveis demonstrações de amor e amizade, cheguei a conclusão que, melhor os meus livros serem publicados póstumamente.

Isso para não precisar explicar sobre quais as mulheres que tanto amo e me inspiram, quais as mulheres que tem cheiro de jasmim, ou quais as que nada têm e não são mencionadas, ou as quais eu não suporto. Também não quero receber mensagens de críticos manipuladores de tendências, afinal eu sempre estou certo.

Coisa de viado da porra, falar sobre amor!
Não precisava explicar, mas "vá lá", 80% do que esta postado aqui NÃO fala de amor!

Tudo são provocações, sou Fiel a minha amada! Sempre fui! O que escrevo é real e as vezes ideal! Ela é foda, amo muito.

Eu tenho vontade de viver todos os amores e desilusões de todas as pessoas do Mundo, na verdade, as mulheres são lindas, cheirosas, teimosas e incompreensíveis. Eu gosto muito de mulher, da minha mãe, da minha irmã, das minhas amigas e desconhecidas, mas a única que desejo e quero dormir ao seu lado pra sempre é a minha namorada, eu só penso nela. Mas ela é como todas vocês, como eu sou igual a todos homens. A única diferença que eu a Amo, e ela, até onde eu sei, me Ama.

Mulheres, não se sintam ofendidas por qualquer coisa quanto aos homens, nunca deixem de ser mulheres para mostrar à eles quem manda. Deixe-nos fingir mandar, deixe-nos gritar com vocês, deixe-nos amá-las como são. Não queiram ser homens, vocês são perfeitas não precisam provar, façam com que acreditemos que isso não existe, vocês são as Larvas da Varejeira do verso abaixo.

E eu já virei defunto faz teempo!

Beijos.

No Rio

Varejeira que voa entre os cágados de carapaças duras.
Bota seu ovo em pernas
e destroem os interiores com uma larva.

Saborosa para uns.
Amarga para outros.

Mas a larva se não vira mosca, vira cágado.

Rafael Cunha

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Ao Lado

A vizinha das mais belas covas,
dos mais belos lábios.
A sereia que não é peixe,
e nada por outros mares.

Mostra-lhe o Norte entre os Atlânticos.
Doa-lhe as flores e espelhos de Janaína,
para que saiba da tua beleza
e quão belo és teu sorriso.

Diminua o movimento, e
olhe o toque dos teus olhos.

Olhar que clareia os mares de outros.
Como a Lua, padece sobre meus braços,
me tira o escudo e minhas armas.

Dragão da eternidade!
Ela é a mais bela dentre tantos corais.
Não há colorido maior que tuas palavras.
Bela que me faz a alma.

Rafael Cunha

Porto

Coroada de pétalas soltas.
Sustentada por lençóis brancos e brandos.

Cabelos de rolos ao vento.

Nas águas de pedra, refresco.
Nos versos das plantas, gratidão.

O meu sonho é por tê-la.

Rafael Cunha