sábado, 25 de julho de 2015

Crescido

Se uma febre sua seus poros,
com os meus copos,
os meus beijos se secam.

Quando um abraço,
laçado em seus seios,
sua em meu corpo,
por meio de um beijo.

Te amo adentro,
lá fora descaso,
e o meu compasso,
é doutra sem jeito.

Enquanto retorno,
a cura no peito,
o meu sonho disfarço,
e ainda, noutra suado
seus lábios não vejo.


Rafael Cunha

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