Resolvi ser pai de uma menina.
Não quero tê-la como ser meu,
só quero que me tenha como pai.
Ensinar-lhe a nadar,
a brincar,
a cantar,
a brindar, um dia, talvez.
Quero ser o pai de uma menina.
Levá-la ao remanso,
a fugir dos gansos,
e a contar um conto.
Quero ser o velho de uma mulher.
Levá-la ao altar de uma colina,
oferecer suas mãos diante de Deus.
Chorar um tanto,
secar um manto,
soluçar num canto,
e apenas lembrar, de um dia, talvez.
Quero, no fim, me recordar de uma menina.
Rafael Cunha
sábado, 23 de fevereiro de 2013
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