Ontem foi dia de roda.
Sambei entre os passos suados,
rodei com os braços dados e o rosto colado.
Bebi as cachaças com água do terreiro,
encharquei meu chinelo de dedo, dancei.
Não toquei nos assuntos comuns,
não insisti para solar meu cavaquinho.
Desisti na primeira pergunta dos meus sorrisos.
As mulheres do samba, as mulheres de anas,
ou outras mulheres que amas.
Disfarçadas na maquiagem de bamba,
buscam o desamor de um passo e a fuga de um abraço.
Rafael Cunha
sábado, 26 de janeiro de 2013
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