Devo admitir, não sabemos nada sobre o amor.
De onde vem, pra onde irá, nem mesmo onde ele está.
Confesso. Eu tentei resgatá-lo das profundezas,
pronunciei o seu nome, exaltei suas formas, em vão.
No meio do processo de ressurreição desisti,
afinal é um fardo pesado de se carregar só.
Aprendi que não podemos trazê-lo até que ele nos queira.
O amor deverá vir até nós.
Sem perguntas, aceitá-lo do jeito que és.
Não sabemos nada sobre ele.
Selvagem é o próprio.
Indomável.
Rafael Cunha
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
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