Dentro do vale onde os índios fugiam do inverno no planalto, é onde hoje, fujo do calor dos seus toques. Esta é uma carta sem amor e sem saudade. És uma escrita por mim, uma carta na sua totalidade, feitas por somente palavras. Não te amo, não quero me apaixonar por você, não quero te viajar e se um dia eu quiser, venho novamente aos vales quentes de nossos antepassados para me deitar. Aqui, fico longe de você, não sinto falta do seu timbre ou dos seus sorrisos, por aqui o seu silêncio fala mais alto que qualquer tentativa de amor.
Rafael Cunha
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
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