terça-feira, 20 de maio de 2008

Presente para iáiá

Mulheres tratadas, cultivadas e regadas merecidamente por seu valor em ser mulher tornam-se seres geniais. De todos eles a mais bela. Nasce com a flor nos lábios, ama e deseja de vez todas as frutas já maduras pronta para cair do pé. Experimente saborear todo amargo de outras.

Vômito!

Começo como vida, sem fala, sem nada, somente de costas para frente da luz. Cheiro de mulher espele Carobela de abóbora, de cor e gosto não tem nada. O atrevimento.
Carobela seria mentira se não fosse a distância da viajem percorrida, fora o tempo e o espaço dizendo que são coisas belas e por isso Carobela é tão distante para viajem.

Como mulher ela embebeda suas virtudes de saco de feijão com várias outras quinquilharias de tal formaque infringe várias leis, desde o X até o Y que todos chamam de qualquer um deles, usado como bússola.
Naquele momento de milhões de anos foi ela a teimosa bela que explode em erupção a cadeia de esmeraldas, de terra e pedra, todas ainda brilham de cima para baixo.

Pisando em cascas de ovos diga a ela do som, pois sua mistura é somente bife e batatas, sendo elas, fritas. Com alho não, se possível Sal somente, que em cozinha existe frigideira que esquenta pelo fogo de querer comer em ordem ou misturados a grãos, de fato, saborosos providos do saco de feijão.

Qualquer coincidência com histórias passadas é ela quem diz tudo para que sempre sejam ditas por ela. E somente ela quem encrementa com novos fatos.

Sempre soube cantar de boca pra fora, o tempo passa da mesma forma de trás pra frente. DIzia ela, que milhares de grãos cairia do céu para dançar na brisa do sereno, levemente. Grãos de água em movimento em forma de arroz e parado volta a semente de melância.

Um dia quiz falar ao poder que queria menos amor, ele a deixava fora do movimento de rotação e translação da Terra, foi ele que temia convencê-lade que ruim sem ele, a sua participação em outros amores era fundamental. Por enquanto ela forma parentescos para o futuro, sempre belos.

O amor participa da vida de Carobela, dentro de um infinito de nozes no Natal se faz várias publicações tornando-o alegre e temático.

Agora os grãos caem do céu de gelo e sente gelado, depois dos dias de laços e sóis azul claro intenso chegando ao esverdeado da antiga esmeralda que sobe levemente no seu leitode sentimentos bons e faros inquietos.

Ela propaga vagarosamente o carinho e diz a todo mundo que o mundo é de todos mas somente um único brinca no seu jardim. As flores que o compõem contadas as pétalas, ainda caindo para o fruto de rosas velhas e grandes.


Partiríamos para uma velha história, contaria exatamenhte como é sua vida se não fosse o dicionário e todas as suas letras embaralhadas e divididas em uma sequência sem lógica.
A vida dela sendo a mais forte a torna em grande parte dos tempos atenta a situações constrangedoras para afinar quatro cantadas de vexame fazendo-a mais linda e sorridente.

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quinta-feira, 8 de maio de 2008

Início

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Cansei de escrever na capa do meu orkut, a probabilidade de alguém ler algo em 5 dias é mínima, eu sempre apaguei tudo que escrevo desde os pequenos papéis que escrevi quando criança, até todas as cartas de amor que recebi e entreguei. Apago tudo e jogo no lixo, renova.
Falando em amor, sou completamente fascinado por Pablo Neruda, seus poemas cheiram vinho e são acolhedores como o inverno, consegue descrever o amor como ninguém.
Acho que o meu avô foi Casablanca e meu pai Donjuan, os dois são pessoas completamente diferentes e apaixonados, e eu, nada diferente. Será?
Aos poucos apresento o Rafael pra vocês.

Na real tudo isso é para contar uma historia que aconteceu comigo em dezembro.

Sempre dizem que a música é expressão do nosso sentimento e blá blá blá. Muita gente fala muita coisa.
Em Santos, vizinho da pousada da minha mãe tem um garoto com paralisia cerebral (acho), na cadeira de rodas tem poucos movimentos, somente com as mãos, cabeça e a fala é lenta e suave. Nos meus finais de semana de surf, saia do mar e voltava para casa conversava muito com ele enquanto seu avô (que cria o menino - sua mãe? só sei que foi pro carnaval em Salvador) jogava tranca com o restante da "mocidade", conversávamos sobre tudo, e jogávamos nosso "jogo".
O jogo era pegar toda coleção de Disco LP (Vinil lembra?) ver capa por capa. Regra: dar risadas e escutar algumas músicas, eu e o Gabriel ríamos muito. Depois de alguns discos encontrei a música "Somewhere on the rainbown" versão da década de 60, indecifrável, coloquei a música o Gabriel sempre falante silenciou, tentava acompanhar a melodia, ele parou e perguntou para mim se eu também achava que aquela música se parecia com um arco-íris. Frio na espinha.

Esse é o tamanho do amor que o Gabriel tem.


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