Não sabia o motivo em parar de escrever,
achei que fosse clarão da minha morte,
ou a foice de um gramado alto.
Talvez a sonolência de um ditado,
ou uma frase feita em um diálogo sem fundamento.
Poderia ser qualquer outro motivo, e agradeço em não ter mais escrito.
Hoje entendo a razão em não escrever mais.
Me isolaram deste direito por eu não me comprometer em minha gerência.
Deus me fez como o príncipe abandonado,
se eu apanhar minha estrela depois de raptada ela me levará pra longe.
Minha rosa ficará, e com ela a sede e a fome.
Hoje eu te entendo em não me deixar escrever mais.
Eu abandono meus números,
Meus olhos se fecham.
Minhas mãos não se tocam.
Minha febre aumenta,
e a morte do meu eu se instala.
Rafael Cunha
terça-feira, 23 de julho de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)