- Eu sou assim por causa de uma xícara.
Branco, eu quero o rosa da tua casca.
Quero os amarelos dos teus olhos.
O molhado dos teus lábios.
- E eu, quero o derrame do teu pote.
Desejo o pires da tua xícara.
Me desfazer na tua mistura.
Enjoar o deleite.
- Manchar o meu branco.
Jogar-me na máquina e ficar com a sua cor para o resto dos meus dias.
Rafael Cunha
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
sábado, 14 de fevereiro de 2009
De Sangue
Ela é assim...
Uma guerreira dos dias treze, que briga pela certeza.
Uma menina das sextas-feiras, que lava a nossa alma e a banha de alegria.
Joana que cozinha com o coração e com o espírito.
Mistura em um só pote nossos sangues de potes diferentes.
Nos une para o sempre, em tudo.
Meu amor.
Minha irmã.
Rafael Cunha
Uma guerreira dos dias treze, que briga pela certeza.
Uma menina das sextas-feiras, que lava a nossa alma e a banha de alegria.
Joana que cozinha com o coração e com o espírito.
Mistura em um só pote nossos sangues de potes diferentes.
Nos une para o sempre, em tudo.
Meu amor.
Minha irmã.
Rafael Cunha
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Arqueologia
Meu sonho era escavar um buraco
onde os ossos se fazem pedras.
Meu sonho era, com um pincel,
limpar e desenhar,
todas as formas da sua estrutura.
No meio da poeira,
de grão em grão,
aspirar a sua alma.
Vê-la se formar mulher.
E eu, paciente.
Rafael Cunha
onde os ossos se fazem pedras.
Meu sonho era, com um pincel,
limpar e desenhar,
todas as formas da sua estrutura.
No meio da poeira,
de grão em grão,
aspirar a sua alma.
Vê-la se formar mulher.
E eu, paciente.
Rafael Cunha
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